Reuniram-se ontem no Sindicato dos bancários de Campos pessoas de vários partidos de esquerda, movimentos sociais e políticos eleitos de partidos de esquerda. A diversidade do público no evento simboliza o que é a campanha de Dilma: a verdadeira democracia, a representação da diversidade. A platéia foi formada principalmente por pessoas de classes populares, por nossa classe trabalhadora, como era no ABC de Lula há mais de trinta anos.
Algumas lideranças do PT e demais entidades compuseram a mesa e reforçaram os ideais democráticos do partido, bem como a forma maldosa utilizada pela direita fascista brasileira para desmoralizar a candidata das classes populares e da igualdade. A verdade desta afirmação pôde ser vista ontem: uma platéia lotada de pessoas de origem popular, maioria mulheres, minoria branca.
Diferente do ódio incitado pelos conservadores que apenas querem manter uma política beneficente aos ricos e aos estabelecidos, o evento simbolizou a igualdade que o Brasil precisa, com a presença de pessoas de todas as classes, cores e gerações. E com maioria feminina. Este é o Brasil que a gente quer e precisa. Este é o Brasil que já está começando a existir, desde LULA, e que precisa de DILMA.
DILMA não foi braço direito do governo LULA. Esse dito muito comum expressa uma condição de subalternidade. DILMA foi CABEÇA. Encabeçou várias das principais realizações econômicas e sociais do governo. DILMA não quer a fragmentação da sociedade brasileira. Isso não é democracial. Ela e todos nós queremos o bem-estar de todos. Isso não significa tirar nada de quem já tem. Senão, apenas pobres votariam em Lula e DILMA. E não é essa a realidade.
Estamos já buscando na prática uma das palavras mais pronunciadas por Serra: UNIÃO. O encontro ontem simbolizou isso. Como está acontecendo em todo o país. Daqui há pouco o encontro é no centro da cidade. Não será diferente. Não vamos apelar para a religiosidade do povo. Esta deve ser simplesmente respeitada. Vamos convocar a inteligência do povo, e principalmente das classes populares, subestimada pela campanha enganosa dos conservadores, traço este típico do fascismo, que se achava superior a outros povos.
A figura política mais conhecida presente no evento foi BENÉ, deputada federal eleita pelo PT. Mulher, negra, simboliza o lado mais fraco do Brasil seguindo avante. Como nossa revolução é a construção pacífica e gradual da igualdade, e isto significa semelhança em termos econômicos, sociais e de respeito ao próximo, vamos continuar. Tiramos e não queremos deixar que volte a tropa do Professor da USP, filho da elite brasileira, que vendeu o país. Estamos recuperando o país, melhorando para todos e principalmente para os que mais precisam.
Já começamos a vencer o preconceito regional e de classe elegendo Lula. Agora, vamos vencer um preconceito ainda maior, ou seja, nosso machismo disfarçado na brincadeirinha de que a mulher brasileira é a mais bonita do mundo. Vamos vencer isso elegendo uma mulher. E uma mulher branca, com origem de classe média baixa, e que não veio do Nordeste, por que nós queremos uma nova abolição no Brasil. E isso não significa fragmentar o Brasil, como faz o racismo conservador do PSDB. Significa unir, como ele gosta tanto de dizer.
Por isso, uma mulher, branca, de origem na classe média baixa, deve governar este país. Por que, para além do partido, o ideal desta campanha, compartilhado por pessoas de todas as classes e cores, é o da democracia, no sentido da liberdade, e liberdade significa igualdade, porque igualdade significa bem-estar econômico, social e moral para todos. O Brasil está neste momento realizando sua segunda abolição, e esta deve ser melhor do que a primeira. Isso não é mais um sonho, é um projeto em andamento.
Como dizia Joaquim Nabuco, a escravidão era algo que aprisionava a todos, mesmo aos ricos. Hoje podemos pensar da mesma forma. O racismo da direita fragmenta o povo, não compreende que, gradualmente, melhorando a vida das classes populares, melhoramos a vida de todos, pois diminuímos a violência, o crime, facilitando a vida de quem mais precisa, sem tirar dos que já tem, mas com políticas que simplesmente administram a riqueza nacional pensando em todos.
Querido Fabricio,
ResponderExcluirSeu texto me deu uma boa idéia de como foi o encontro. Não fui simplesmente por conta da catapora, que parece estar se despedindo, mas, ainda está na fase contagiosa.
Agora é luta companheiro!
Meu caro,
ResponderExcluirespero que fique bom logo, pela sua saúde e porque precisamos muito do seu entusiasmo. Tenho certeza que vc estaria lá e compartilharia do mesmo sentimento que tive, ao ver a força das classes populares sendo respeitada e valorizada "como nunca antes na história deste país" hehe.
Abração e melhoras